Algumas teorias por trás das animações Disney

Todo mundo já ouviu falar de algumas teorias por trás das grandes animações da Disney. Por causa dos diversos easter eggs já encontrados nos filmes, as pessoas começam a imaginar ligações entre uma história e outra.

Uma das teorias mais famosas foi elaborada no ano passado por um cara chamado Jon Negroni, na qual ele intitulou simplesmente de “Teoria Pixar”. O norte-americano afirma que todos os longas do estúdio acontecem no mesmo universo, o que significa que todos os acontecimentos em todos os filmes podem ter, ou não, consequência uns nos outros. É meio difícil de entender e, apesar de fazer bastante sentido, dá um nó enorme no cérebro! O texto original pode ser lido aqui, porém, o Canal Nostalgia criou um vídeo super bem explicado sobre o tema, o que dá uma facilitada na hora de entender esse assunto complexo:

 

Ainda sobre a Pixar, recentemente outra teoria de Jon Negroni se tornou viral na internet envolvendo Toy Story. De acordo com ele, a mãe do Andy é, na verdade, a Emily, antiga dona da boneca Jessie.

Tudo porque no segundo filme da saga, vemos Emily usar um chapéu cowboy idêntico ao de Andy, que por sua vez é uma reprodução do chapéu de Jessie. Visto que a turma do Woody é inspirada num desenho antigo, a mãe do garoto realmente poderia ter doado seus brinquedos na adolescência e, por ironia do destino, os mesmos foram parar no quarto do seu filho. O texto original, com imagens que provam a teoria, pode ser conferido aqui.

Agora, uma teoria que acaba de surgir com um filme tão novo quanto.

Quando as primeiras imagens de “Frozen” foram divulgadas, muita gente reclamou do fato de Anna ser muito parecida com a Rapunzel, de “Enrolados” (2010). Pode ter sido proposital, pois quando a animação estreou, todos repararam na presença da própria Rapunzel e seu marido Flynn Rider na cena em que a coroação de Elsa estava sendo preparada.

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Isso já foi suficiente para diversas teorias pipocarem por aí. A primeira seria que as irmãs Elsa e Anna seriam primas de Rapunzel por parte de mãe – ou seja, as Rainhas de Arendelle e de Corona seriam irmãs.

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A mãe da Rapunzel, Rainha de Corona, à esquerda, e a mãe de Elsa e Anna, Rainha de Arendelle, à direita.

A partir daí, muitos outros pontos foram ligados.

Começando pelo início (duh!)… A história de “Enrolados” se passa num reino fictício chamado Corona, e “Frozen” em Arendelle. Porém, podemos dizer que, já que “Enrolados” foi inspirado no conto de Rapunzel, que se passa na Alemanha, e “Frozen” fora baseado em “Rainha do Gelo”, que se passa na Noruega, então ambas histórias se passariam nesses respectivos países.

Os pais de Elsa e Anna morreram numa trágica tempestade que naufragou o navio em que levava os dois. O filme não diz o lugar exato de onde eles estavam indo, mas levando em conta que esse acontecimento foi há 3 anos atrás, sugere-se que o casal estava indo para Corona para prestigiar o casamento de Rapunzel e Flynn.

Isso explica o fato de, três anos mais tarde, Rapunzel ter aparecido na coroação de sua prima Elsa, como um gesto de condolência e apoio.

Agora, indo mais longe… A história de “A Pequena Sereia” foi escrita originalmente pelo mesmo autor de “Rainha do Gelo”, e se passa na Dinamarca. O país fica bem entre a Noruega e a Alemanha, portanto, faria muito sentido se o navio que Ariel explora no início de seu filme fosse, na verdade, o navio que levava os pais de Elsa e Anna!

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Apesar de tudo fazer muito sentido, tanto a Disney quanto a Pixar nunca se posicionaram sobre o assunto.

E você, o que acha dessas teorias? Concorda com elas? Conhece mais alguma? Deixe sua sugestão nos comentários! 🙂

– Ariel

Princesas da vida real

Inspirado pela polêmica da mudança na aparência de Merida, o artista David Trumple decidiu provar que, realmente, princesa de verdade não precisa de brilho. Então, ele desenhou 10 personalidades femininas fortes como se fossem Princesas da Disney.

São mulheres corajosas, influentes no mundo moderno, pioneiras em diversas alas, feministas que lutaram pela igualdade de gêneros. Cada uma recebeu o seu título – mais que merecido – de Princesa da Vida Real.

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Da esquerda para direita:

  1. Marie Curie (“Nobel Princess” – primeira mulher a ganhar um Prêmio Nobel);
  2. Anne Frank (“Holocaust Princess” – jovem vítima do holocausto);
  3. Ruth Ginsburg (“Supreme Princess” – primeira mulher judia a ser nomeada juíza na Suprema Corte dos EUA);
  4. Harriet Tubman (“Abolition Princess” – lutou contra a escravidão e racismo e pela inclusão de mulheres no sufrágio);
  5. Malala Yousafzai (“Defiant Princess” – jovem paquistanesa que luta pelos direitos da mulher);
  6. Hillary Clinton (“Princess 2016” – primeira senadora mulher a representar Nova Iorque e duas vezes listada como uma das 100 advogadas mais influentes dos EUA);
  7. Jane Goodall (“Jungle Princess” – britânica primatóloga, etóloga, antropóloga e mensageira da paz das Nações Unidas);
  8. Gloria Steinem (“Trailblazer Princess” – escritora, jornalista, ativista social e figura política norte-americana reconhecida como líder e porta-voz para a mídia do movimento da libertação das mulheres nos anos 60 e 70);
  9. Rosa Parks (“Equality Princess” – símbolo do movimento dos direitos civis dos negros nos EUA);
  10. Susan B. Anthony (“Suffrage Princess” – sufragista, abolicionista e ativista de reformas educativas e trabalhistas).

– Love, Jasmine

Cachorros fantasiados como personagens da Disney

Mais um post especial para o Halloween e sobrou até para os bichinhos de estimação! Afinal, não tem nada mais fofo que um cachorrinho fantasiado, ainda mais quando a fantasia em questão é de princesa da Disney *-*

Não é novidade que as Princesas Caiçaras são apaixonadas por animais (claro, são os melhores amigos de qualquer princesa!), mas não somos as únicas a expressar esse carinho da forma que podemos.

Baseadas numa matéria no site do Yahoo sobre fantasias criativas em cachorros da raça Pug, tivemos a ideia de reunir algumas fotos de cãezinhos como personagens da Disney. Veja só que fofura:

cachorrosfantasiados

Alguns deles eu peguei do próprio Yahoo mesmo, outros da página Disney Style no Facebook e o restante tive que dar uma googlada, hehe. Mas o meu campeão preferido foi esse aqui:

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Um Pug vestido de Pocahontas! O mais legal é que a raça é a mesma que aparece no filme. Muito lindo!

E você? Qual foi o seu favorito? 😀

– Chapeuzinho Vermelho

Personagens escondidos em filmes da Disney

Muita gente sabe que um monte de filmes da Disney escondem easter eggs, expressão usada para coisas ocultas em cenas ou qualquer tipo de sistema virtual. Darei um exemplo de um dos mais famosos, na minha opinião: o Scar, de “O Rei Leão” (1994), em “Hércules” (1997).

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Eu, como fã da Disney, adoro ver e saber dessas curiosidades. Acho o máximo essa mistura de filmes e personagens e sempre tento procurar algum quando assisto a alguma animação. Aqueles produzidos pela Pixar também costumam esconder vários easter eggs, inclusive de personagens de filmes futuros. É o caso da aparição do Nemo, de “Procurando Nemo” (2003), que pode ser visto em “Monstros S.A.”, lançado dois anos antes:

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Isso já deu tanto o que falar que já inventaram até uma teoria muito confusa, em que afirmam que os filmes da Pixar são todos um só, mas vamos deixar esse assunto para outro post.

Se você ainda não havia reparado nos easter eggs da Disney, separamos alguns bem interessantes que podem ser conferidos logo abaixo:

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Em “A Pequena Sereia” (1989), temos dois easter eggs. Logo no início do filme, com a chegada do Rei Tritão no concerto das filhas, podemos ver o Pateta e o Mickey na plateia. Já quase no finalzinho, veja quem são dois dos convidados do casamento de Eric e Vanessa… O sogro da Cinderella e o Duque!

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Acho que o Aladdin estava tirando uns dias de folga em Nova Orleans quando Tiana e Naveen se conheceram. Em “A Princesa e o Sapo”, de 2009, há dois easter eggs da animação de 1992. Numa das primeiras cenas (foto debaixo) podemos ver o tapete do príncipe de Agrabah estendido em uma varanda e, enquanto Mama Oddie canta uma música, ela joga alguns objetos e um deles é a lampada do namorado de Jasmine. Já na cena do desfile de carnaval, o Rei Tritão de “A Pequena Sereia” (1989), é homenageado com um carro alegórico.

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Falando em Aladdin… Na cena em que o Gênio está prestes a transformá-lo em príncipe, o Sebastião de “A Pequena Sereia” aparece pendurado em seu dedo. E olha a pelúcia de quem que está entre os brinquedos do Sultão… A Fera, de “A Bela e a Fera” (1991)!

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É claro que não perderiam a oportunidade de juntar “A Dama e o Vagabundo” e “101 Dálmatas” de alguma maneira. O casal protagonista da animação de 1955 faz uma rápida aparição em “101 Dálmatas”. Até a Peg, amiga do Vagabundo, aparece no filme de 1961 na vitrine de um pet shop.

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Em “O Corcunda de Notre Dame” (1996), a Belle de “A Bela e a Fera” (1991) aparece no canto de uma cena, distraída lendo um livro. Easter egg apropriado, já que ambas histórias se passam em Paris.

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“Lilo & Stitch”, de 2002, é cheio de easter eggs – o que não é surpresa, pois até o trailer da animação mostra, descaradamente, Stitch arruinando diversas cenas clássicas de outros filmes (clique aqui para assistir). Provando também que não são só personagens que se escondem, como também objetos que muitas vezes vemos como “sem importância”, em “Lilo & Stitch” há uma mistura de Disney com Pixar (tá, eu sei que um pertence aos outros, mas estou levando em consideração a mistura de desenhos em 2D e 3D). Em uma das cenas, podemos ver a bola Luxo’s Jr, que ficou mais conhecida em “Toy Story” (1995). Já Nani, irmã de Lilo, parece ser fã de Mulan, pois vemos um pôster do filme de 1998 pendurado em seu quarto. E entre os brinquedos de Lilo, há também uma pelúcia de Dumbo (1941).

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Esse também é conhecido e bem notável. Em uma cena de “Tarzan” (1999) podemos ver Mrs. Potts, de “A Bela e a Fera” (1991), e seus “filhos-xícaras”.

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Finalizando com o meu easter egg preferido! Em “Enrolados” (2010) podemos ver três livros de clássicos da Disney espalhados pelo chão. São eles: “A Bela e a Fera” (1991) está à esquerda, o de “A Bela Adormecida” (1959) está aberto perto da janela e “A Pequena Sereia” (1989), com Ariel na capa e tudo, está à direita. Lindo, né?! Além disso, podemos também ver o Pinocchio (1940) no boteco em que o Flynn Rider leva a Rapunzel.

BÔNUS: Não sei se esse pode ser considerado um easter egg, mas é uma curiosidade e tanto. Jodi Benson, a voz por trás de Ariel, faz uma pequena aparição em “Encantada”, de 2007, como a secretária do personagem Robert.

(L_R)  AMY ADAMS, JODI BENSON

Se surpreendeu com tanta coisa escondida? Caso você tenha visto algum easter egg que não citamos por aqui, deixe nos comentário! 😉

– Ariel

Por trás das vozes – Os dubladores de “Hércules”

O ano é 1997 e o lugar é Grécia. Sim, hoje vamos falar do herói mitológico da Disney, Hércules.

Começando pelo próprio, o desajustado e forte Hércules foi originalmente dublado por Josh Keaton (diálogos) e Roger Bart (canções). Na versão brasileira tivemos Oberdan Junior, voz conhecida em diversos outros filmes Disney, e Marcus Menna, da banda LS Jack. O jovem cresceu e precisou de uma nova voz; Tate Donovan (EUA) e Ettore Zuim (Brasil) deram conta do recado.

Josh
Josh, Roger, Marcus, Tate e Ettore

Megara, ou melhor, Meg para os amigos (isso se ela tivesse algum, rs), foi dublada por Susan Egan nos EUA e por Renata Lima e Kika Tristão (sim, pasme, a mesma de Jasmine e Pocahontas) no Brasil.

Susan Egan
Susan Egan

Firocletes foi dublado por nada mais nada menos que Danny DeVito, já por aqui tivemos Isaac Bardavid e Mauro Ramos.

Danny, Isaac e Mauro
Danny, Isaac e Mauro

Sem esquecer do narrador, que levou a voz de Charlton Heston e Enio Santos (1922-2002).

Charlton e Enio
Charlton e Enio

No próximo post falaremos de algumas vozes em Anastásia (sabemos que não é Disney).

– Love, Jasmine

Por trás das vozes – Os dubladores de “O Corcunda de Notre Dame”

Mais uma vez tivemos um grande atraso no nosso especial sobre dublagens, mas é por uma boa causa, prometo! Estou com pouco tempo para me dedicar ao blog, por isso peço a paciência de todos. O especial continua normalmente, mas não garanto que ele aconteça todo fim de semana, como era de se esperar. Espero que compreendam!

Bom, hoje é dia de falar do Corcunda mais fofo das animações.

“O Corcunda de Notre Dame”, inspirado no livro de Victor Hugo, é o trigésimo-quarto filme dos estúdios Disney.

Lançado em 1996, ele tem Tom Hulce e Marcelo Coutinho como o corcunda Quasímodo nas versões em inglês e português, respectivamente. Aliás, o brasileiro também foi a voz do namorado de Pocahontas, John Smith (já vimos aqui).

Tom Hulce
Tom Hulce

Para a cigana mais bela de todos os tempos escolheram a atriz Demi Moore para os diálogos e Heidi Mollenhauer nas canções – escolha mais que apropriada. Na nossa versão tivemos as vozes de Monica Rossi e Rosanah Fienngo.

Curiosidade: Monica costuma dublar Demi Moore em todos os seus personagens, esse foi o motivo da escolha da dubladora para ser a voz de Esmeralda.

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Demi, Monica e Rosanah

Já o não tão amável Claude Frollo teve uma voz apenas para a versão orginal, Tony Jay. No Brasil buscaram o trabalho de Leonardo José nos diálogos e Rodrigo Esteves nas canções.

Tony e Leonardo
Tony e Leonardo

Laverne, uma das gárgulas, ficou por conta de Mary Wickes (1910- 1995) e Nelly Amaral.

BÔNUS: Mary, infelizmente, faleceu antes do filme estrear nos cinemas do mundo. A atriz não pôde apreciar seu último trabalho nas telonas.

Mary
Mary Wickes

Por fim, o capitão Febo. O mocinho teve as vozes do premiado ator Kevin Kline e do brasileiro Dário de Castro.

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Kevin e Dário

No nosso próximo post dedicado à dublagens daremos uma voltinha pela Grécia para falar de Hércules. Aguardem!

– Love, Jasmine

Por trás das vozes – Os dubladores de “Pocahontas”

A animação de hoje foi lançada em 1995 e conta a uma história baseada em uma personagem real. Sim, falaremos das vozes que marcaram o filme “Pocahontas”.

Começando pela protagonista, a índia teve as vozes de Irene Bedard nos diálogos, além também de servir como inspiração para a aparência da personagem (veja aqui). Judy Kuhn ficou responsável pelas canções e, no Brasil, Andrea Murucci para os diálogos e Kika Tristão para as canções – a mesma voz de Jasmine de “Aladdin”, diga-se de passagem.

Irene, Judy e Andrea
Irene, Judy e Andrea

John Smith teve sorte e na versão dos EUA ganhou a voz de ninguém menos que Mel Gibson. Já aqui no Brasil ficou por conta de Marcelo Coutinho, voz também do Corcunda mais famoso de Paris (post sobre o assunto em breve!).

Mel Gibson e Marcelo Coutinho
Mel Gibson e Marcelo Coutinho

Vovó Willow, a árvore falante, ficou por conta de Linda Hunt e Selma Lopes.

Curiosidade: Selma Lopes foi casada com o trapalhão Zacarias, além de já ter feito inúmeras participações em programas de humor.

Linda e Selma
Linda e Selma

O governador Ratcliffe ganhou a voz de David Ogden Stiers nos EUA, também dublador de seu assistente Wiggins. Para os brasileiros, tivemos as vozes de Pietro Mario (também Maurice, de “A Bela e a Fera”, e Rafiki de “O Rei Leão”) e Maurício Luz. Já Thomas, amigo de John Smith, ganhou as vozes do ator premiado Christian Bale (sim, o Batman) e, no Brasil, Oberdan Junior (também Peter Pan).

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David, Christian e Oberdan

Amanhã falaremos sobre “O Corcunda de Notre Dame”.

– Love, Jasmine

Por trás das vozes – Os dubladores de “O Rei Leão”

Sucesso nos cinemas em 1994. Por anos foi a maior bilheteria em animação já registrada. Estamos falando de “O Rei Leão”.

Vamos começar pelas vozes do protagonista, o Simba. Na sua versão infantil ele ficou famoso nas vozes do ator Jonathan Taylor Thomas, na época com 13 anos, e nas canções por Jason Weaver, com 15. Já no Brasil tivemos Patrick de Oliveira, dublador de mesma idade de Jonathan – e também responsável pela voz do Linguado, amigo da Ariel (veja aqui). As cenas musicais ficaram por conta de Bruno Miguel.

Jonathan, Jason, Patrick e Bruno
Jonathan, Jason, Patrick e Bruno

O leãozinho cresceu e mais atores foram chamados para as vozes. São eles: Matthew Broderick e Joseph Williams na versão original e, mais uma vez, Garcia Junior para a versão brasileira (Eric, de “A Pequena Sereia”, e Fera e Gaston, de “A Bela e a Fera”).

Matthew e Jonathan
Matthew e Joseph

Curiosidade: 3 anos depois da estreia do filme, Matthew Broderick casou-se com Sarah Jessica Parker, com quem vive junto até hoje. Pelo visto a atriz não resistiu ao charme felino, rs.

A amiga e futura princesinha Nala, em sua versão jovem, teve as vozes de Niketa Calame e Laura Williams, enquanto para nós as escolhidas foram Érika Menezes e Paula Tribuzi. Assim como Simba, a leoa também cresceu e ganhou as vozes de Moira Kelly e Sally Dworsky, e na versão brasileira tivemos Carla Pompílio e Roberta Madruga.

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Niketa, Paula, Moira, Sally e Carla

Scar, o tio vilão cômico de Simba teve as vozes de Jeremy Irons e Jorge Ramos – também responsável pela voz de Jafar, vilão de “Aladdin” (veja aqui).

Curiosidade: Não se sabe porque, mas a segunda estrofe da canção “Se Preparem” não foi gravada por Irons. Essa parte ficou por conta de Jim Cumming.

Jeremy, Jorge e Jim
Jeremy, Jorge e Jim

O Rei Mufasa, que não tem cenas musicais, teve apenas as vozes de James Earl Jones e Paulo Flores (1944-2003).

James e Paulo
James e Paulo

Não podemos também deixar de mostrar a carinha de personagens marcantes como: Pumba (Ernie Sabella e Mauro Ramos), Timão (Nathan Lane e Pedro Lopes) e Zazu (Rowan Atkinson e Pádua Moreira).

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Ernie, Mauro, Nathan, Rowan e Pádua

PS: Para os que não o conhecem pelo nome, Rowab Atkinson é o próprio Mr. Bean (também fiquei chocada! haha).

Na semana que vem o nosso especial sobre dublagens abordará o filme “Pocahontas”, lançado paralelamente com “O Rei Leão”.

– Love, Jasmine

Por trás das vozes – Os dubladores de “Aladdin”

Hoje vamos falar um pouco sobre a dublagem da minha animação preferida, “Aladdin”! E pra começar vamos falar dele, o mendigo mais fofo do mundo e que dá nome ao filme.

Scott, Brad e Marcus
Scott, Brad e Marcus

Sua dublagem original ficou por conta de Sott Weinger nos diálogos, e a voz cantada ficou por conta de Brad Kane. Esse, na verdade, começou dublando os diálogos também, enquanto não definiam a voz oficial. Para nós, brasileiros, as vozes ficaram por conta de Marcus Jardym e Joseph Carrasco Jr.

Curiosidade: Para conseguir o papel, Weinger mandou uma fita demo para a produção onde sua mãe fazia a voz do gênio para ajudar.

Linda, Lea, Silvia e Kika
Linda, Lea, Silvia e Kika

Já para minha voz a Princesa Jasmine, escolheram as vozes de Linda Larkin para os diálogos e Lea Salonga para as canções. Lea é uma Filipina talentosíssima, fez alguns musicais na Broadway e com certeza marcou sua carreira por interpretar Eponine em “Les Mis”, além, claro, das canções das princesas Jasmine e Mulan. Já na versão brasileira a escolha foi por Silvia Goiabeira e Kika Tristão.

Lea e Brad gravando a canção “A Whole New World”.

O vilão Jafar ficou por conta de Jonathan Freeman e Jorge Ramos, e o Gênio por Robin Williams e Márcio Simões.

Robin e Marcio
Robin e Marcio

No próximo post do nosso especial sobre dublagens falaremos sobre “O Rei Leão”.

– Love, Jasmine

Por trás das vozes – Os dubladores de “A Bela e a Fera”

“A Bela e a Fera” está no top 3 da maioria dos fãs Disney no Brasil e é sobre esse “queridinho” brasileiro que o nosso especial sobre dublagem vai abordar hoje.

A começar por Robby Benson, que fez a voz do Príncipe Adam, mais conhecido como a Fera. Benson teve uma trajetória como artista que inclui alguns espetáculos da Broadway, experiência essa que fez o ator ter o papel no clássico Disney, depois de tantos testes e tanta competição. No Brasil, a voz do príncipe ficou por conta de Garcia Junior que também dublou o vilão Gaston (além do Príncipe Eric, de “A Pequena Sereia” – já vimos aqui). Ao contrário do Brasil, em que mocinho e vilão tem a voz do mesmo dono, nos Estados Unidos quem dublou Gaston foi Richard White.

Robby Benson
Robby Benson

Quanto a princesa Bela, quem emprestou a voz foram as atrizes e cantoras Paige O’Hara e Ju Cassou. Paige, na época com 21 anos, descobriu que tinha ganho o papel três dias depois de ser pedida em casamento. Semana de emoções para ela e sorte a nossa que podemos aproveitar toda a alegria e sentimentos que estavam mais aflorados pela atriz.

Paige e Ju
Paige e Ju

Murice, pai da Bela, foi dublado por Rex Everhart (1920-2000) e Pietro Mario. A incrível Madame Samovar (Mrs. Potts) teve a voz de Angela Lansbury e Miriam Peracchi. O simpático candelabro Lumiere, pelo ator de musical Jerry Orbach e pelo brasileiro Ivon Cury (1928-1995). Já a sua namoradinha, o espanador, teve as vozes de Kimmy Robertson e Maria da Penha. O fofinho Zip, por Bradley Pierce (“Jumanji”) e, curiosamente, no Brasil por uma moça chamada Priscila Ribeiro.

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Rex, Pietro, Angela, Miriam, Jerry, Kimmy e Bradley

Curiosidade: Quem dublou Orloge (o Relógio) foi David Ogden Stiers, que também é a voz do narrador do prólogo do filme.

BÔNUS: Não sabemos qual a procedência da fonte, porém em vários sites sobre a Disney falam sobre esse suposto depoimento de Robby Benson (a Fera):

“Esta foi a oportunidade mais emocionante da minha carreira. Sempre fui um grande fã da animação Disney e só de saber que meus filhos crescerão assistindo a esse filme o torna um projeto muito mais especial que todos os outros dos quais já participei. Também fiquei muito satisfeito em ter sido escalado para o papel, porque não é o tipo de personagem que normalmente costumo interpretar. Desde o momento em que cheguei para os testes e li os diálogos, soube instintivamente como interpretar o personagem. Ele me deu a chance de usar uma parte da minha personalidade que não costumo explorar e de aproveitar toda a extensão da minha voz natural de baixo”.

No próximo post falaremos da dublagem do filme (lindo, o melhor, incrível, o máximo) “Aladdin” – ta, sou suspeita! Hahaha! 😉

– Love, Jasmine